Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é uma das principais causas de cegueira reversível no mundo, acometendo principalmente a população idosa. No entanto, por meio de procedimentos cirúrgicos, é possível recuperar a visão substituindo o cristalino do paciente pela lente intraocular para catarata.
Inicialmente, o uso de lentes ou óculos pode amenizar a visão opaca e embaçada, mas a catarata é uma doença progressiva. O único tratamento efetivo para reverter a perda visual é a substituição do cristalino por meio da cirurgia.
“Nossos olhos apresentam uma espécie de lente natural que se chama cristalino. Ela está localizada atrás da íris e o fato de ela ser transparente nos permite enxergar com clareza. Quando o cristalino começa a ficar opaco, esbranquiçado e perde a transparência, ocorre a catarata. Em alguns casos, essa lente natural fica totalmente branca, causando a cegueira”, explica Dr. Pedro Carlos Carricondo (CRM 100590 – SP), médico oftalmologista.
Dr. Pedro conta que existem diversos tipos de lentes intraoculares para catarata disponíveis no mercado:
É muito comum que, além da correção da catarata, a lente intraocular também diminua o grau ou corrija outros problemas de refração, como hipermetropia e astigmatismo. “A escolha da lente leva em consideração diversos parâmetros para alcançar ou se aproximar do grau do paciente – por exemplo: curvatura da córnea, medida de comprimento do olho (biometria) e topografia da córnea são alguns dos aspectos”, esclarece o médico oftalmologista. “As medidas devem ser as mais precisas possíveis para determinar o grau da lente”, acrescenta.
Para realização do procedimento, o médico oftalmologista explicar e esclarecer as dúvidas da cirurgia, solicitar exames complementares e, a partir dos resultados, escolher o melhor tipo de lente intraocular junto com o paciente.
O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.