Na parte interna do olho, é produzido um líquido chamado humor aquoso, cuja função é nutrir a córnea e o cristalino. Essa substância circula pelo interior do olho e deve ser escoada constantemente. Quando este processo é interrompido, a pressão intraocular (PIO) aumenta e mata as células fotossensíveis, que são responsáveis por receber as imagens. Estas células, por sua vez, não se regeneram, resultando na perda irreversível do campo visual.
No entanto, algumas pessoas podem apresentar perda do campo visual independentemente do aumento da PIO.
Também conhecido como glaucoma crônico simples, este tipo acomete até 80% dos portadores de glaucoma e pode ser hereditário. Neste caso, a doença começa a dar sinais lentamente, de forma que o aumento da PIO e a perda do campo visual ocorram sem que o paciente perceba que está perdendo a visão. Geralmente, 90% dos portadores da doença só buscam ajuda quando a doença está avançada.
Surge a partir de outras situações que interferem na drenagem do olho, tais como leucemia, diabetes, catarata, lesões e inflamações oculares, entre outras.
Aqui, o aumento da pressão intraocular ocorre súbita e rapidamente, desencadeando forte dor em um olho, vermelhidão, olhos inchados e visão diminuída ou embaçada. O atendimento médico deve ser imediato.
Ocorre durante a gestação em que a criança deve ser tratada imediatamente ao nascimento.
A doença é contida com base no controle da PIO, que pode ser realizada com medicamentos específicos ou cirurgia. As indicações variam segundo cada caso.
Consultar regularmente o oftalmologista para a realização de exames de rotina que detectem lesões no nervo ótico e aumento da pressão intraocular, bem como a prática de hábitos saudáveis que possam evitar o desenvolvimento de doenças consideradas como fatores primários de risco.
Diabetes, pressão alta, miopia, lesões oculares e hereditariedade são alguns dos desencadeadores do glaucoma.