Ao longo da vida, diversas são as necessidades que orientam para os exames de rotina, tanto para a prevenção quanto para a detecção de doenças, como problemas de refração (miopia, hipermetropia e astigmatismo), catarata, glaucoma, retinopatia diabética, entre outros.
A Dra. Ana Luisa Hofling (CRM-SP 37.846), Professora de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina (UNIFESP/EPM), explica que “a consulta oftalmológica é necessária em qualquer idade para avaliar a visão, a anatomia (tanto do segmento anterior como do segmento posterior de cada olho) e o alinhamento dos olhos. Na consulta oftalmológica pode haver a necessidade de realização de exames complementares para uma avaliação mais detalhada”.
Assim, separamos alguns dos exames mais comuns realizados para controle da saúde ocular para que você possa compreender o objetivo de cada um:
– Exame de refração: Sabe aquele exame em que olhamos várias letras e números em diferentes tamanhos? É dele que estamos falando. Ele ajuda o médico a detectar os erros de refração e a necessidade do uso de óculos. A medida da acuidade visual pode ser feita com e sem o uso de óculos e pode detectar a ambliopia (falta de desenvolvimento normal da visão). Este exame também é necessário para adaptação de lentes de contato.
– Avaliação biomicroscópica: É com a ajuda de um microscópio que o oftalmologista avalia pálpebras, vias lacrimais e as várias estruturas dos olhos. É com este exame que o especialista pode identificar causas de irritação ocular e edema nas pálpebras, alteração na lubrificação dos olhos, presença de catarata, entre outros problemas oculares.
– Medida da pressão ocular: Como é mais comum o aumento da pressão e desenvolvimento de glaucoma após os 40 anos e acima desta faixa etária, a tonometria é um dos exames imprescindíveis para avaliar a pressão intraocular (PIO).
– Oftalmoscopia: Popularmente conhecido como exame de fundo do olho, é por meio deste exame que se avalia o segmento posterior ocular – em especial, a retina e o nervo óptico. Doenças como degenerações da retina, retinopatia diabética e alterações do nervo óptico podem ser detectadas.
– Teste ortóptico: Este exame avalia a movimentação e alinhamento dos olhos (também conhecido como teste de motilidade ocular) e auxilia no diagnóstico e acompanhamento do estrabismo (dificuldade de visão binocular).
Alguns problemas oculares não causam sintomas, por isso “a consulta periódica com o especialista é a melhor opção para prevenção de várias doenças. A partir dos sinais e sintomas apresentados, o médico indicará a frequência das consultas futuras (mensal, bimestral, trimestral, semestralmente) para uma nova avaliação”, orienta Dra. Ana Luisa.
Se você precisa de ajuda para encontrar um médico, aqui você pode localizar o oftalmologista que está mais próximo da sua região.
O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.