A conjuntivite é um dos problemas oculares mais comuns e que tem seus índices aumentados nas estações do outono e inverno, com a predominância do clima seco e o costume de as pessoas permanecerem mais em ambientes fechados, aglomerados e menos ventilados.
Dra. Ruth Miyuki Santo, oftalmologista e membro da American Academy of Ophthalmology (AAO), explica que os dois tipos de conjuntivites mais frequentes são: infecciosa e alérgica. Ambas são inflamações que ocorrem na conjuntiva (membrana fina que recobre a parte branca do olho) que podem acometer pessoas de diferentes sexo e faixa etária, mas suas causas divergem. A infecciosa é causada por vírus e bactérias, enquanto que a conjuntivite alérgica se dá pelo contato com fatores que desencadeiam alergias oculares, tais como poeira doméstica, mofo, pelos de animais, poluição, pólen de árvores e plantas.
Para preveni-las, o importante é sempre lavar as mãos com água e sabão, usar álcool gel quando não for possível lavar as mãos, manter portas e janelas da casa abertas para o ar circular e evitar os fatores que provocam alergia ocular. No caso da conjuntivite infecciosa já estar instalada, é necessário separar os objetos de uso pessoal para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas.
O diagnóstico da conjuntivite é feito mediante a análise de seus sintomas: olhos vermelhos, com secreção, coceira, sensação de queimação ou corpo estranho, e inchaço da conjuntiva ou pálpebra. Ao sinal destes sintomas, é importante procurar oftalmologista para iniciar o tratamento o mais rápido possível para o melhor conforto visual e medidas preventivas para não espalhar para outro olho ou pessoas de convívio.
“De forma geral, o tratamento da conjuntivite envolve limpeza dos olhos quando houver secreção, uso de compressas frias com soro ou com água filtrada ou mineral, podendo também usar lubrificantes oculares tanto para diminuir o atrito das pálpebras sobre a conjuntiva inflamada, como reduzir a quantidade de agentes infecciosos ou alérgicos na superfície do olho”, relata Dra. Ruth.
Seja para se confirmar o diagnóstico ou para iniciar o tratamento, é imprescindível que o oftalmologista seja consultado.
O texto acima possui caráter exclusivamente informativo. Jamais realize qualquer tipo de tratamento ou se automedique sem a orientação de um especialista.